sábado, 19 de setembro de 2009

Coerência

(foto: in sapo.pt)
Hoje ouvi Manuel Alegre, sempre igual a si mesmo. Às vezes, a sua acutilância e "dureza" perturbam, mas nunca se trai.

Retive duas frases:

«M.F.Leite quer um estado mínimo para os pobres e um estado máximo para os poderosos!»

«Portugal é tanto mais Portugal, quanto mais for um Portugal aberto, um Portugal universal..

Depois, lembrei-me deste poema de Alegre, do qual tirei alguns excertos:

Canção dos males passados e bem presente

«Eis um tempo de tempo de ser fiel ao tempo.
As cabras estão no fogo e o sacrifício
é este arder assim dentro do tempo.
Meu altar minha festa meu silício.

Não perguntem se volto: eu já voltei.
Estou num corpo de trigo. Estou no vinho.
E nas coisas passadas que passei
como quem fica um pouco no caminho.
Não me perguntem se volto: eu já voltei.»










2 comentários:

  1. A Papoila colorida, está toda vaidosa de ter esta foto e de ter ouvido o politico/poeta a falar. Tb gostava de ter lá ido pelo espectaculo da "coisa", mobilizaçao e discursos. Kinveja!!!...
    Mas tive cá os meus kanitos, na faz mal!

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  2. maria mar, ainda assim, eu acho que ter cá os kanitos é mais importante e, portanto, prioritário!

    abraço

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