Na próxima 4ª feira faz dez anos que morreu Sophia de Mello Breyner Andresen, uma das nossas maiores poetisas!
« O mar nos olhos» é um dos seus poemas e é lindo!
sábado, 28 de junho de 2014
terça-feira, 24 de junho de 2014
Tico
Quando chegou era ainda muito pequenina e todos pensaram que era um gato. Por isso, ficou o Tico. Depois, quando percebemos que era gata e como já sabia o nome, passou a ser a Tico. Tinha dona mas vivia na rua, independente e arisca. Só há muito pouco tempo me consentia umas festas (curtas) na cabeça, mas era capaz de me acompanhar ao ecoponto como se fosse um cãozito e até tentou uma vez fazer a caminhada nocturna connosco mas, como lhe pareceu que já tinha andado muito, desistiu aí aos 200 metros!
Devia ter uns dezoito anos e, há uns dias achámo-la doente.
Deixei de a ver, perguntei à dona e soube que, daí, das ruas por onde andava sempre, numa liberdade total, veio deitar-se no quintal da "sua" casa e despediu-se de nós. Pode ser um exagero, mas pareceu-me que tinha perdido uma amiga, quase uma vizinha.
sábado, 14 de junho de 2014
Porque hoje é Sábado...
...e estamos na 1ª semana do Mundial de futebol e este se realiza no Brasil! O evento não me entusiasma por aí além mas, se não for Portugal a ganhar gostaria que ganhasse o Brasil! Coisas que vêm de trás? Talvez...
Um bom fim de semana!
sexta-feira, 13 de junho de 2014
«...todos os dias são meus» Fernando Pessoa
Fernando Pessoa nasceu a 13 de Junho de 1888. Deixou uma sugestão aos vindouros, com o seu espírito e sentido de humor especiais: « Se depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia, não há nada mais simples. Tem só duas datas- a da minha nascença e a da minha morte. Entre uma e outra todos os dias são meus.»
E como nasceu em dia de St. António, escreveu um poema fantástico do qual deixo apenas os primeiros e os últimos versos, por ser muito extenso:
SANTO ANTÓNIO
Nasci exactamente no teu dia —
Treze de Junho, quente de alegria,
Citadino, bucólico e humano,
Onde até esses cravos de papel
Que têm uma bandeira em pé quebrado
Sabem rir...
Santo dia profano
Cuja luz sabe a mel
Sobre o chão de bom vinho derramado!
.............................................................
Sê sempre assim, nosso pagão encanto,
Sê sempre assim!
Deixa lá Roma entregue à intriga e ao latim,
Esquece a doutrina e os sermões.
De mal, nem tu nem nós merecíamos tanto.
Foste Fernando de Bulhões,
Foste Frei António —
Isso sim.
Porque demónio
É que foram pregar contigo em santo?
dia —
sábado, 7 de junho de 2014
quinta-feira, 5 de junho de 2014
É a Vida!
Acabei de ler Amada Vida, de Alice Munro, prémio Nobel da Literatura 2013. É um livro que fala de vida, sob a forma de contos, às vezes estranhos, em cenários que não consegui visualizar, com desfechos inesperados que me deixaram suspensa, à espera do "resto", com esperança de que tudo se pudesse ainda modificar. Li os primeiros contos e achei que não ia gostar do livro. Agora, que acabei, mudei de opinião. Há neles ficção, mas também momentos reais, autobiográficos, que mostram como a vida pode ser, afinal, estranha, arriscada ou até dolorosa, sem deixar de ser Vida!
(fotografia feita por um amigo)
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