Escapadinhas I

Hoje escapei-me até Peniche, onde decorria o Dia da Rendilheira. Há sempre trabalhos lindíssimos que não me canso de admirar, nos inúmeros expositores que contavam com representantes de Portugal, claro, mas também de Espanha, França,Itália, Bélgica, Inglaterra, Polónia, Malta, Rússia e Brasil.

A renda de bilros está "viva"...

...e tem aqui o seu futuro, nas inúmeras crianças que aprendem a fazê-la na escola da rendilheira. Bem hajam as entidades que têm dinamizado este projecto.

Reparem na posição das mãos desta rendilheira, com as palmas voltadas para baixo...

...e nestas mãos de uma rendilheira de Peniche, com as palmas voltadas para cima!

Explicaram-me, já há tempos: isto faz toda a diferença na consistência e na textura das rendas! Quem diria!

Hei-de voltar com mais imagens.

Música ao Sábado!

Hoje, a música só podia ser esta! VIVAM OS JOGOS, com verdadeiro espírito olímpico!

Aos avós!

Parabéns a todos os avós e um abraço especial para Koisasiloisas (casal) que hoje, precisamente no seu dia, "ganharam" mais uma netinha! Felicidades para todos!

Música ao Sábado

Tão perto do mar, hoje só podia deixar aqui esta música, com votos de bom fim de semana para todos!

Somos Livros!

No marcador de um livro que comprei há pouco, encontrei este manifesto Bertrand e, sem nenhum interesse na publicidade, apeteceu-me publicá-lo aqui porque acho lindo o poema!

SOMOS LIVROS

O fim é o princípio.

Uma página que se vira.

Somos a tinta fresca em folha áspera.

A capa dura. Aquilo que procura.

Somos a História.

Desde sempre.

O terremoto de 55 e a revolução de 74.

Somos todos os nomes.

As pessoas do Pessoa,

Alexandre Herculano e Ramalho Ortigão.

O Mundo na mão.

Ponto de encontro.

De quem pensa. De quem faz pensar.

Temos pele enrugada de acontecimento.

As páginas são nossas.

E o pó que descansa na capa também.

Sabemos falar de guerra e paz,

explicar a origem das espécies

e dizer qual a causa das coisas.

Somos o que temos.

A tradição e a vocação.

A atenção. A opinião.

A história de dor e de amor.

Somos o nome do escritor.

A mão do leitor.

É agora!...

Desta vez é que vou passar a ir ao cabeleireiro duas ou três vezes por semana, almoçar ao restaurante duas vezes por dia e fazer outras extravagâncias semelhantes, tudo para coleccionar facturas até que me dêem direito aos 250€ de dedução em sede de IRS! Isto porque desconfio que com a despesa que faço, habitualmente, em extras que tais... não verei um cêntimo. Não é que discorde das facturas passadas por quem presta serviços mas irrita-me que este (des)governo finja beneficiar os portugueses com esta medida quando devia saber que a grande maioria deles nem os 25000€ exigidos em facturas tem para viver durante um ano. Agora, que falo nisso, lembro-me que, afinal, o meu dinheiro também não chega! Quem é que vai poder aproveitar esta dedução, quem é? Nem é preciso pensar muito!...Os do costume!

(imagem da net)

Homenagem!

A Nelson Mandela, pelo seu amor à liberdade, à justiça, à educação e à democracia!

Música ao Sábado

Se eu soubesse que, com música, aprendia a teclar com este desembaraço!... Estava capaz de tentar!

Expedientes!

Ficámos a saber pelo próprio que Miguel Relvas foi, pelo relatório da ERC, «ilibado em toda a linha». Qual linha? A que separa o quê, de quê? Pergunto eu.

Esclarece também o ministro que a inclusão de habilitações que não possuía, no currículo entregue no Parlamento, se deveu a um "lapso"! O ministro não sabe interpretar. Concluo eu.

Ou então, explica muito bem Fernando Madrinha no Expresso, «O recurso a tais expedientes, por legais que sejam, qualifica a atitude de quem lança mão deles- e, sobre isso, o primeiro-ministro não pode afirmar que se trata de um "não-assunto". Diz respeito ao escrúpulo e à lisura de comportamento de quem, exercendo altíssimas funções por ter pedido a confiança dos eleitores, se submete obrigatoriamente ao escrutínio das suas qualidades e das suas fraquezas pessoais».

Tudo isto e as explicações deste licenciado de forma especial «são uma história replicada que daria vontade de rir se não fosse o retrato de um país onde políticos e instituições se desacreditam com empenho e esforço num striptease deplorável. Assim, justificam apenas o tal sorriso que serve para disfarçar a indignação ou, talvez já só a tristeza e o cansaço.»

Pois é: este país está triste!

(imagem da net)

Música ao Sábado

Um dia, quando era miúda, atravessei a rua para seguir os gaiteiros que andavam pela vila a anunciar uma festa de aldeia. Tão desastradamente o fiz que fui atropelada por uma...bicicleta! Nada grave!

Ainda gosto de ouvir gaiteiros!

Interrupção voluntária...

...da Constituição da República Portuguesa! Até ao próximo ano, imagine-se, para depois atacar também os trabalhadores do sector privado e, assim, se decretar que os cortes já não são inconstitucionais! Malabarismos!

Gostava de perceber...

O corte dos subsídios aos funcionários públicos é inconstitucional! Mesmo assim, os deste ano já não voltam!

E agora?! Que mais nos vai acontecer?!