Esta foi a minha primeira caneta, aquela com que aprendi a escrever. Havia canetas de madeira, cilíndricas, com riscas às cores pintadas em espiral mas que ao fim de pouco tempo tinham a extremidade feita em franjas pelos dentes dos utilizadores. A mim coube-me esta em sorte e fiquei muito contente: era uma novidade, era de plástico, vermelha porque o meu pai era benfiquista e não pensaria em comprá-la de outra cor! Guardo-a como uma relíquia!
Nesse tempo, já íamos adiantados na escrita quando começávamos a usar caneta e tinta nos malfadados tinteiros como o da foto que, às vezes, se despejavam por nós abaixo, para grande arrelia das nossas mães!
Aprendi a escrever, a caligrafia não era nada de fazer inveja mas garanto-vos que esta caneta nunca "deu" muitos erros. Mesmo assim, não conseguiu fazer de mim um Camões ou um Eça! Que pena tenho!
eu também escrevi com coisas dessas, mas não tenho nenhuma. :(
ResponderEliminarTenho 1 tinteiro que trouxe uma vez de uma escola onde estive.
tenho também uma cópia que fiz com pena (pena de escrever) e tive "mau" porque deixei cair um enorme borrão!
Ainda me lembro de ter usado algumas vezes canetas dessas...
ResponderEliminarEmperravam no papel e faziam uma explosão de pingos de tinta que tirávamos com lixívia! :-))
Pouco depois recebi uma de tinta permanente, oferta do meu pai!
Abraço
...e é verdade,a ponta da caneta depois de roída servia de pincel e depois tudo se transformava num quadro azulado:cara,bata, caderno e por vezes até as costas do parceiro da carteira da frente...
ResponderEliminar...caneta de tinta permanente só lá para a 4.ªclasse: necessitava de autorização prévia da professora para não ficar "arquivada" na sua gaveta da secretária...
Também "treinei" com esta, sempre com o dedo médio da mão direita manchado de tinta, aparos bem rijos, as desgraçadas, mas lá tinha de ser....
ResponderEliminarMais tarde lá chegaram as de tinta permanente, essas sim, um luxo!
:))