Na Tal
Na tal habitação volto a falar-te
Na tal que já eu próprio não conheço
Na tal que mais que tálamo era berço
Na tal em que de noite nunca é tarde
Na tal de que por fim ninguém se evade
Na tal a que sei bem que não regresso
Na tal que umbilical cabe num verso
Na tal sem universo que a iguale
Na tal habitação te vou falando
Na tal como quem joga às escondidas
Na tal a ver se tu me dizes qual
Na tal de que eu herdei só este canto
Na tal que para sempre está perdida
Na tal em que o natal era Natal
David Mourão-Ferreira
Na tal habitação volto a falar-te
Na tal que já eu próprio não conheço
Na tal que mais que tálamo era berço
Na tal em que de noite nunca é tarde
Na tal de que por fim ninguém se evade
Na tal a que sei bem que não regresso
Na tal que umbilical cabe num verso
Na tal sem universo que a iguale
Na tal habitação te vou falando
Na tal como quem joga às escondidas
Na tal a ver se tu me dizes qual
Na tal de que eu herdei só este canto
Na tal que para sempre está perdida
Na tal em que o natal era Natal
David Mourão-Ferreira
(imagem em crónicasportuguesas)
BOA NOITE!
ResponderEliminarOlá! Amei este poema de NATAL,bem estruturado. Muito bom! Eu não conhecia.
Obrigada! Por nos compartilhar, tão lindo poema.
Que seu NATAL seja MARAVILHOSO* um ANO NOVO de realizações***
Abraço!