quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Sinais (dos tempos?)


Foi a minha escola durante a instrução primária. Na altura, só tinha em frente uma casa de 1º andar onde vivia um homem que não tinha carro, apesar de ser médico.
Agora, a rua não parece a mesma e a minha escola tem como vizinhos da frente prédios, com apartamentos com muitas pessoas dentro, que devem ter apanhado um susto ontem,ao verem sinais de parques de estacionamento pagos e o respectivo "mealheiro" instalados nos passeios, em toda a zona.
Não sei o que, entretanto, se passou mas acho que os sinais e a máquina daquela rua se envergonharam de estarem ali à caça de moedas, porque hoje os vi com a "cara" coberta de preto. Se calhar,"os mandões" tiveram pena daqueles moradores que teriam de pôr os respectivos carros em "cascos de rolha" ou nas escadas dos prédios, durante o dia, ou, em tempo de "caça" ao voto deixaram(?) cair estas ideias cruéis, não vá o poleiro fugir-lhes.
Até a minha escola vai esperar para ver se o dito "mealheiro" teve morte à nascença ou se ressuscitará após o tempo de "caça"!...

6 comentários:

  1. Olá!!
    Está boa? :D

    O que eu sempre achei curioso é como é que numa terra tão pequena onde se vai a pé para todo o lado, toda a gente anda de carro a toda a hora. Também acho esses parquímetros ridículos mas se há tantos carros a circular há que os fazer render quando estão estacionados. Tudo serve como fonte de receita se virmos a coisa pelos olhos dos autarcas.
    Os condutores podem sempre boicotar os parquímetros.
    Eu estacionaria noutro lado.


    muitos beijinhos a todos!
    festinhas nos gatos!

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  2. Pois, jojo, mas o outro lado para estacionar (sem pagar) não há! Desígnios "insondáveis" da autarquia que os munícipes conhecem bem!...

    Estão todos bem? Às vezes ando por aqui e por ali à sua procura mas não a acho...
    Muitos beijinhos para todos!

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  3. Qq dia até os espaços de estacionamento privados e as garagens passam a ser (mais) taxados em favor da CMO.
    Não há dinheiro que os vede, resultado do despesismo desenfreado, sem planeamento!...
    :(
    Kissss

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  4. Parei um minuto para pensar depois de ler o seu texto.
    Que saudades da "Vila Nova de Ourém" de há quarenta anos, quando aqui cheguei.
    É o progresso... do retrocesso.

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  5. O comentário de Jojo não é descabido de todo. Mas o problema, pelo menos o meu, que moro numa rua paralela à avenida principal é: onde estaciono quando preciso do carro? Já para ir às compras tento que seja perto das 18 horas(quando posso)pois só volto a ter lugar entre as 19 e as 20 horas aproveitando os lugares que os trabalhadores da cidade deixam vagos. E com sorte...E para descarregar as compras tenho que estacionar na passadeira, deixá-las em casa e depois ir arrumar o carro pois até o lugar à porta, para cargas e descargas está ocupado. Já tive que estacionar junto ao centro de saúde e lá passou a noite para desespero de meu marido.
    Será que os moradores estarão isentos de parquímetro? Só assim os parquímetros irão evitar o trânsito, por vezes caótico, dentro da cidade.

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  6. Pois...Majó. Por aqui não se segue o exemplo de algumas cidades próximas que reservam lugares para moradores e, por outro lado, autorizaram-se construções sem garagens, onde nem sequer havia lugar para fazer estacionamentos!
    Coisas do mau urbanismo que temos!!!

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