(foto: in sapo.pt)
Hoje ouvi Manuel Alegre, sempre igual a si mesmo. Às vezes, a sua acutilância e "dureza" perturbam, mas nunca se trai.
Retive duas frases:
«M.F.Leite quer um estado mínimo para os pobres e um estado máximo para os poderosos!»
«Portugal é tanto mais Portugal, quanto mais for um Portugal aberto, um Portugal universal..
Depois, lembrei-me deste poema de Alegre, do qual tirei alguns excertos:
Canção dos males passados e bem presente
«Eis um tempo de tempo de ser fiel ao tempo.
As cabras estão no fogo e o sacrifício
é este arder assim dentro do tempo.
Meu altar minha festa meu silício.
Não perguntem se volto: eu já voltei.
Estou num corpo de trigo. Estou no vinho.
E nas coisas passadas que passei
como quem fica um pouco no caminho.
Não me perguntem se volto: eu já voltei.»
A Papoila colorida, está toda vaidosa de ter esta foto e de ter ouvido o politico/poeta a falar. Tb gostava de ter lá ido pelo espectaculo da "coisa", mobilizaçao e discursos. Kinveja!!!...
ResponderEliminarMas tive cá os meus kanitos, na faz mal!
maria mar, ainda assim, eu acho que ter cá os kanitos é mais importante e, portanto, prioritário!
ResponderEliminarabraço