Tanto tenho pensado na atitude demissionária e irrevogável de Paulo Portas que descobri, com um dos títulos do D.N. de ontem: «Cavaco já "legalizou" os novos poderes de Portas». Afinal, PP cumpriu e manteve a irrevogabilidade...não voltando a ser Ministro dos Negócios Estrangeiros. Ele queria outra coisa e conseguiu: "assentou praça em general" e pôs nas mãos do seu partido, com uma votação de cerca de 12%, poderes que ainda ignoramos, mesmo que não esteja legitimado para os exercer pela grande maioria do povo português! E o Primeiro Ministro aceitou tudo, caladinho e sorridente, porque não tem capacidade para gerir uma situação destas nem para enfrentar enfants terribles como Portas e faz-lhes as vontades assim que têm uma birra. Não está, obviamente, preparado para gerir um País!
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