Para sempre!

 

 

 

Este é um presente para a Zé que hoje partiu e deixará em todos os que a conheceram uma saudade funda! As flores porque era alegre e tinha uma força de que poucos suspeitavam. O poema porque representa tudo o que ela não queria que se repetisse, com o seu imenso amor à Liberdade que tentava conservar, para si e para os outros, a todo o custo! Ficarás para sempre nos nossos corações, Zezinha!

 

 

OS MEDOS

 

É a medo que escrevo. A medo penso,
A medo sofro e empreendo e calo.
A medo peso os termos quando falo.
A medo me renego, me convenço.

A medo amo. A medo me pertenço.
A medo repouso no intervalo
De outros medos. A medo é que resvalo
O corpo escrutador, inquieto, tenso.

A medo durmo. A medo acordo. A medo
Invento. A medo passo, a medo fico.
A medo meço o pobre, meço o rico.

A medo guardo confissão, segredo,
Dúvida, fé. A medo. A medo tudo.
Que já me querem cego, surdo e mudo.

José Cutileiro, "Os medos" in Versos da mão esquerda, 1961

Porque hoje é Sábado!

Homenagem a Bana, embaixador da música cabo-verdiana!

Tentações!

Era Maio! O tempo estava ainda fresco e com chuva, mas havia, de vez em quando, um solzinho prometedor. Não me apetecia nada molhar os pés...

...mas para as crianças inglesas esta praça era uma provocação!

E lá andavam, regaladinhos da vida, molhados dos pés à cabeça, enquanto os pais esperavam calmamente para lhes mudarem a roupa!

Num outro espaço, os jardins  do V&A Museum, repetia-se a cena: ingleses pequenos e grandes gozam o verde e a água dos parques como se de areia e mar se tratasse, mal o sol se ri um bocadinho!
E fazem muito bem!

Porque hoje é Sábado!

Moustaki e a sua linda voz!

Bom fim de semana!

Culpas e desculpas!

 

 

Tenho pena de um país em que se pode chamar a um ministro «o senhor ministro não sei de quê», como hoje ouvi no debate da nação, em relação a Paulo Portas e a culpa é dele!

Tenho pena de um país em que uma ministra pode ser repetidamente chamada de mentirosa sem que se veja como se vai defender e sem se perceber porque continua lá. E a culpa é dela!

Tenho pena de um país em que a falta de dignidade de tantos políticos se acentua cada vez mais.

E tenho pena que esse país seja Portugal, o meu País!

São lindas, não são?

A publicação de hoje é um agradecimento ao dono de «A minha Travessa do Ferreira» que gosta que mostremos as coisas bonitas que,às vezes, distribui pelos amigos. Desta vez calharam-me estas 3 folhinhas indianas, pintadas em folhas de árvores, que eu acho uma maravilha!

 

 

 

Penso que são músicas, estas duas lindas mulheres!

 

 

E, por fim, o elefante que eu andava a cobiçar há tanto tempo!

 

Obrigada amigo Henrique Antunes Ferreira!

Porque hoje é Sábado!

Hoje lembrei-me de Chiquinha Gonzaga, a primeira mulher brasileira a reger uma orquestra, contra todos os preconceitos da época(séc. XIX) e a vontade do marido que lhe tinha sido imposto pelo pai. Teve uma vida atribulada, sem nunca se deixar abater pelas enormes dificuldades e foi famosa no mundo da Música!