quinta-feira, 11 de abril de 2013

À espera...

 
 
Chuva,
chão molhado
escorregadio.
Gente afadigada,
cansada,
entra e olha.
Desiste
e sai
mais triste
ou
espera, conformada,
as horas do ecrã.
Suspende o seu afã
porque
é preciso
o papel,
a certidão,
o requerimento,
a informação!
O ruído das conversas
ilude o tempo...
E quase traz
o esquecimento:
O que é que eu venho aqui fazer?

Hoje, num serviço público, sem nada para fazer... É bom observar as pessoas que, tantas vezes, são o nosso retrato!

3 comentários:

  1. Muito bonita, esta poesia. A espera, desespera! A minha nao tem fim à vista....
    :(

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  2. Mluamiga

    Tens uma ganda sorte. Mas fazes uns versos de garra!

    Qjs

    H

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  3. UAU! Henriquamigo!

    Estou muito contente por vê-lo por aqui! "Nunquinha" eu era capaz da façanha de uma crónica daquelas da Travessa mas...quem faz o que pode...

    Um abraço.

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