Chuva,
chão molhado
escorregadio.
Gente afadigada,
cansada,
entra e olha.
Desiste
e sai
mais triste
ou
espera, conformada,
as horas do ecrã.
Suspende o seu afã
porque
é preciso
o papel,
a certidão,
o requerimento,
a informação!
O ruído das conversas
ilude o tempo...
E quase traz
o esquecimento:
O que é que eu venho aqui fazer?
Hoje, num serviço público, sem nada para fazer... É bom observar as pessoas que, tantas vezes, são o nosso retrato!
Muito bonita, esta poesia. A espera, desespera! A minha nao tem fim à vista....
ResponderEliminar:(
Mluamiga
ResponderEliminarTens uma ganda sorte. Mas fazes uns versos de garra!
Qjs
H
UAU! Henriquamigo!
ResponderEliminarEstou muito contente por vê-lo por aqui! "Nunquinha" eu era capaz da façanha de uma crónica daquelas da Travessa mas...quem faz o que pode...
Um abraço.