Miniatura
Pois eu gosto de crianças!
Já fui criança, também…
Não me lembro de o ter sido;
Mas só ver reproduzido
O que fui, sabe-me bem.
É como se de repente
A minha imagem mudasse
No cristal duma nascente,
E tudo o que sou voltasse
À pureza da semente.
Pois eu gosto de crianças!
Já fui criança, também…
Não me lembro de o ter sido;
Mas só ver reproduzido
O que fui, sabe-me bem.
É como se de repente
A minha imagem mudasse
No cristal duma nascente,
E tudo o que sou voltasse
À pureza da semente.
Miguel Torga
(imagem da net)
Se pararmos e pensarmos somos crianças novamente.
ResponderEliminarPrecisamos de tudo como elas.
Carinho e amor.
Um beijinho para a criança
Papoila.
Engraçado!
ResponderEliminarEscolhi o mesmo poema...
Coincidências de gostos comuns! :-))
Abraço