Vamos melhorar (de vida), ou nem por isso?

É noite de fim de ano! Vem aí um Ano Novo que desejo muito feliz para todos!

Presépios II

Antes que nos esqueçamos do Natal que foi agora mesmo!...

As amigas têm contribuído...

Era da minha mãe, já tem uns bons anos!

Miniaturas! Esta veio de Óbidos!

Miniaturas!

Este presépio, diferente, é o mais recente e gosto muito dele!

Presépios I

O presépio é a casa, o abrigo...
Gosto de presépios, tenho vários e ainda sou capaz de ficar a olhar para eles, em cada dia, como se fosse a primeira vez que os visse.

O mais antigo...

O meu preferido: parecem felizes por estarem connosco!

No colo, o Menino está melhor!...

O abrigo.

Os mais gordinhos...

NATAL!

A todos, desejo um Santo Natal, cheio de harmonia, saúde e paz!

Quase Natal!

PRELÚDIO DE NATAL

Tudo principiava
pela cúmplice neblina
que vinha perfumada
de lenha e tangerinas

Só depois se rasgava
a primeira cortina
E dispersa e dourada
no palco das vitrinas

a festa começava
entre odor a resina
e gosto a noz-moscada
e vozes femininas

A cidade ficava
sob a luz vespertina
pelas montras cercada
de paisagens alpinas

David Mourão-Ferreira

Intrusos!...

Na altura do Natal, costumo armar um presépio na rua, junto de casa. As figuras são muito antigas, daquelas toscas, de barro pintado que ainda há à venda por aí. Gosto de sair ou voltar a casa e vê-lo ali, como se esperasse por mim. Ora acontece que este ano tenho figurantes novos, maiores que os tradicionais e diferentes porque são vivos! Não consigo fazê-los desistir de ali se deitarem a guardar o Menino! Amanhã vou dar uma arrumação diferente ao presépio para ver se chego ao fim da época com algumas figurinhas inteiras porque um destes companheiros tira as palhinhas e o próprio Menino Jesus da sua gruta, "brinca" com o pastor, com as ovelhas, com S. José e até com o castelo e o moinho! Quem é que tem um presépio igual ao meu?

Quantos são os intrusos?

Saudades!

Tinha medo de morrer em Dezembro porque guardava na memória grandes perdas neste mês, uma das quais a da mãe, quando era apenas uma criança de dez anos. Era uma mulher-coragem, com uma enorme vontade de viver e ajudar a viver. Vi-a muitas vezes triste, vi muitas vezes lágrimas nos seus olhos castanhos, doces e sorridentes. É que às vezes desanimava com a doença de meu pai, acamado durante doze anos, mas reagia depressa e voltava à luta que era o seu dia-a-dia, ainda e sempre com uma disponibilidade imensa para os filhos e netos! Também a vi rir muitas vezes porque era alegre, apesar de tudo! Afinal, não partiu em Dezembro mas num Março que vai doer para sempre. Os cravos eram as suas flores preferidas. Tenho saudades dela, do seu sorriso e das suas palavras. Fazem-me sempre falta. Era a minha Mãe e faria hoje cem anos!

Esta Música, neste Sábado!

Cesária Évora partiu e dela fica, não só a saudade que cantou mas também a que se vai sentir da sua voz e dos seus ritmos!

Artesãos, outra vez!

Na lojinha da Associação de Artesãos de Ourém há uma exposição onde se podem  achar prendinhas de Natal bem simpáticas! O espaço é por cima do mercado municipal e este evento de Natal vai durar até ao dia 3 de Janeiro.

Venham visitar-nos e ficaremos muito contentes!

Que bom!!!

Ontem almocei no festival dos chícharos! Com bacalhau assado, muita broa e bom azeite, estavam uma delícia! Amanhã ainda há!

Pouco depois estas mesas estariam cheias de pratos apetitosos e dos respectivos gulosos por chícharos, como eu!

A Confraria dos Chícharos, que bem a merecem!

Música ao Sábado

Uma senhora da música portuguesa!

Afinal, a página não está completamente em branco e Jorge Palma tem razão: «Vou mas é descansar...»

Bom fim de semana!

Artesãos

Artesão, artista, arte, artístico...Tudo isto se conjuga para se conseguir uma exposição tão bonita na galeria do Intermarché em Ourém! A quem passar por aqui: não deixem de passar por lá que vale a pena. Muitos dos trabalhos expostos até dão belas prendinhas de Natal e, compradas que fiquem, são menos uma preocupação. As fotos que aqui deixo são uma pequena amostra, o melhor mesmo é ver ao vivo!

Música ao Sábado

Não sei porquê, o S. Martinho lembra-me fado castiço ou vadio! Restos de ontem!

Boa vai ela!

O dia de vagabundagem começou com umas fantásticas enguias fritas que fizeram as delícias dos comensais. A caminho da Golegã encontrámos uma pessoa que não identifico porque todos conhecem.

Claro que conhecem este senhor!

Finalmente, a feira, com as suas personagens principais, os cavalos!

E estes poneizinhos, não são uma delícia?

Passeio novo na cidade de Ourém! O condutor(a) que resolveu estacionar aqui o seu veículo não foi de cerimónias, ou não gostou da calçada que estava tão certinha e resolveu mudar-lhe o visual. O" lindo" resultado foi este! O que me impressiona é a falta de respeito pelo que é de todos e a que todos têm direito, incluindo os que estragam. A não ser que achem que, como não lhes pertence, não faz mal! A isto, chamo falta de formação cívica e de outras formações. A menos que o autor(a) desta obra resolvesse identificar-se e responsabilizar-se pelos estragos! Enquanto houver cidadãos assim, não há país que resista!

"Ocupas"?

O vaso não tinha flor nem qualquer letreiro a dizer «Aluga-se». Então e apesar disso, estes quatro amigos decidiram que assim juntinhos se defenderiam melhor do frio que começa a apertar e passaram a dormir lá dentro! Se repararem bem verão que são todos diferentes, mas isso não os impede de partilharem pacificamente aquele espaçozinho, em prol do seu bem-estar. Se os humanos fizessem assim, este mundo seria melhor! Não aprenderemos nunca?

Música ao Sábado

É ribatejano, alegre e com um ritmo especial!

Dá bolinho?

Então não dou? Claro que sim! Um bolinho um pouco estremunhado porque eram oito horas da manhã quando os primeiros garotos tocaram a campainha e hoje...sempre era dia santo! O gosto que me dá ver esta tradição cumprir-se, o sorriso dos miúdos a exibirem as sacas coloridas, com tamanhos diferentes de acordo com os conteúdos esperados! Eles explicam: para os doces, para castanhas ou nozes, para as moedinhas... Mais selectivo o "bolinho" de agora do que quando eu era pequena! Foi uma manhã bem atarefada, com muitos interessados em encherem as saquinhas e eu toda contente por contribuir para isso!

Música ao Sábado

E que música! Bom fim de semana para todos!

OUTONO

Começou, meteorologicamente falando, o Outono! Até que enfim! Gosto dele e do som da chuva a cair, do cheiro da terra molhada, dos frutos de Outono! E este pequeno poema anima-nos a gozar da melhor maneira este tempo!

Vamos aproveitar para brotar no outono,
estar no outono da vida,
na meia-idade,
passar férias de outono em algum lugar.
Enfim...
precisamos outonear.

Marta Felipe

Música ao Sábado

Sons diferentes...

Às vezes...lembranças!

Desde muito pequena que me lembro de haver em casa gaiolas para grilos, bonitas, feitas com gosto e paciência por meu pai: um "castelo de Ourém", uma casa com dois pisos onde podiam habitar 2 grilos sem se envolverem em pancadaria, torres de diferentes feitios... Durante o Verão havia sempre um grilo a "cantar", às vezes de noite e de dia, conforme o calor. Algumas foram oferecidas a amigos, miúdos ou graúdos, outras estragaram-se com o tempo e o uso. Ainda existem duas destas gaiolas e esta, tenho-a eu, quase como uma relíquia! Neste Verão, quis experimentar se ainda seria capaz de dormir com aquele gri-gri estridente e vá de conseguir um habitante para a minha torre. Confirmou-se: durmo perfeitamente! Agora, já em pleno Outono, o grilinho despediu-se, tranquilamente deitado na folha de alface fresquinha e tenra que sempre lhe servia de mesa e cama. Como o gosto que tive nesta experiência não foi o mesmo de há muitos anos atrás porque percebo melhor os seres vivos engaiolados (mesmo os grilos), acho que esta minha gaiola vai ficar só como objecto decorativo e de estimação e nunca mais vai ter inquilino!

Música ao Sábado

Gosto deste grupo que tem uma sonoridade especial, tanto instrumental como na voz da intérprete!

Música ao Sábado

Está hoje em Lisboa e tem uma voz fantástica!

Poemas com história!

O poeta sueco laureado com o Prémio Nobel da Literatura 2011, Tomas Transtromer, escreveu sobre Lisboa um poema que está traduzido para português:

"No bairro de Alfama os eléctricos amarelos cantavam nas calçadas íngremes/Havia lá duas cadeias. Uma era para ladrões/Acenavam através das grades/Gritavam que lhes tirassem o retrato.

'Mas aqui', disse o condutor e riu à socapa como se cortado ao meio/'aqui estão políticos'. Vi a fachada, a fachada, a fachada e lá no cimo um homem à janela/tinha um óculo e olhava para o mar

Roupa branca no azul. Os muros quentes/As moscas liam cartas microscópicas/Seis anos mais tarde perguntei a uma senhora de Lisboa/'será verdade ou só um sonho meu?'"

Dia Mundial da Música

Deixem-me cantar! Um bonito tema italiano para celebrar este dia!

Música ao Sábado

Em memória de José Niza, músico, poeta, médico, ex-deputado!

Avaliações!

No princípio de um novo ano lectivo lembrei-me deste documento que fotografei, por curiosidade, num museu espanhol. É um regulamento de 1804 e determina as qualificações a atribuir aos alunos. Reparem: Sobresaliente, Bueno, Mediano y Atrasado! Agora dá vontade de rir este escalonamento dos saberes e achamo-lo um pouco estranho. Afinal, já não estamos no início do sec. XIX ! E no entanto...

Oportuno!

Foi na Gala para a eleição das 7 maravilhas da gastronomia portuguesa. Depois de desfilarem ante os nossos olhos tantas comidinhas boas, o escritor Mário Zambujal, na sua intervenção e dirigindo-se ao ministro Miguel Relvas disse: «Sr. ministro, um país assim(na gastronomia), não pode ser posto a pão e água!»
As luzes não deixavam ver o tom de pele do ministro mas o sorriso, esse, era amarelo!

(imagem da net)