Na poesia de Manuel Alegre, este soneto fala da "fibra" dos portugueses em ocasiões decisivas!
O CONJURADO
ou
O nono soneto do Português Errante
Já fui Pinto Ribeiro e Antão de Almada
conspiração revolta resistência
já fui o conjurado e a madrugada
de um dezembro de sol e independência.
Já fui de tudo ou nada e sombra e ausência
guerrilheiro da noite e da paixão
fui o fora-da-lei e a intransigência
gritando em toda a parte o mesmo não.
Já fui o clandestino o santo e a senha
já fui a grande causa proibida
de ser de Portugal e não de Espanha.
E Luísa de Gusmão que me dizia:
«Vale mais ser rainha por um dia
do que ficar duquesa toda a vida».
Manuel Alegre
Pois eu não me importava nada de ser duquesa toda a vida! :-))
ResponderEliminarAbraço
Pensando bem... era capaz de não ser mau! Eu até nem gostava de ser rainha! Logo...
ResponderEliminarAbraço.