sexta-feira, 21 de março de 2014

Árvores!



Todos são dias de estimarmos as árvores e este dia especial serve para nos recordar isso!

José Tolentino de Mendonça, no texto de onde tirei  as frases que transcrevo, escreveu a pensar em determinadas árvores a que chama «As cidadãs anónimas de Lisboa»  mas eu acho que se podem aplicar a todos estes amigos gigantes que temos sem lhes darmos, tantas vezes, o devido valor!

«O seu movimento parado é uma ilusão, pois as árvores são extraordinárias viajantes que se deslocam através de distâncias incalculáveis. Chegaram aqui vindas do Cáucaso, da Sibéria, do Tibete, da América...por ventos, por correntes marítimas, nos grandes invernos... ocultas nos pés dos escravos, escondidas algures na trouxa de um distraído mercador ou entre o pelo dos animais...E se estão ao pé de nós, sabemos também que estão sempre a partir. São fluidas. Mudam de casca e de casa. Morrem. Migram da noite para o dia.»

«Aprendemos a contar por elas as estações do ano e as da nossa vida.»

São assim, as Árvores!



(o sublinhado é meu, a imagem é da net)

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