quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Provérbios


Sem nada de especial para escrever, "inspirada" por tanta chuva e tanto vento, andei "à cata" de provérbios que falassem destes dois elementos. Os provérbios, criados pelo povo ao longo de séculos, com um saber de experiência feito(expressão estafada mas a que nem sempre se dá o devido valor), são, ainda, usados para justificar um qualquer comportamento ou acção, embora cada vez menos. É pena os nossos jovens conhecerem tão poucos. Se lhes tomassem o gosto, haviam de ver como são engraçados e, tantas vezes, verdadeiros!
Resolvi partilhar alguns!


-Chuva com pedra, telhado novo.
-A chuva de S. João bebe o vinho e come o pão.
-Sol na eira e chuva no nabal seria o ideal.
-Vento de Arouca: seca, muita; chuva, pouca.
-Vento de leste não traz nada que preste.
-Nevoeiro na serra, chuva na terra.
-A chuva de Agosto apressa o mosto.
-Vento norte ao meio-dia, sul no outro dia.
-Boa noite após mau tempo traz depressa chuva ou vento.
-Vento suão seca a terra e não dá pão.
-Chuva do Norte não molha capote.
-Geada na lama, chuva na cama.
-Lágrimas de sermão e chuva de trovoada caem na terra e não valem nada.

(imagem de arteateaoinfinito.blogspot)

2 comentários:

  1. Não tem a ver directamente com chuva mas dá para acrescentar:
    Água mole em pedra dura tanto dá até que fura.:-)

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  2. Verdade, verdadinha! Acabámos de constatar isso cá em Ourém!

    Um abraço

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