sábado, 22 de agosto de 2009

Bom senso


Numa comunidade de idosos, na celebração da Eucaristia, o celebrante ensina, pacientemente, os velhinhos a comungarem na mão e eles lá se vão adaptando, deixando para trás a tradição da comunhão directamente na boca. Pareceu-me muito bem, numa época em que, não só a gripeA ameaça, mas também as hepatites, a tuberculose, etc. etc. A prática ancestral deveria ter sido abandonada há muito, mas é agora, também, uma boa altura para isso.

Ao contrário, em Fátima, ainda nesta última peregrinação, continuou-se com o costume antigo da comunhão na boca quando, duma assentada, se poderiam ensinar milhares de pessoas a cuidarem melhor da sua saúde, sem que isso beliscasse a sua fé. "Não cabe à Igreja fazer prevenção de doenças"-dir-me-ão. Mas a Igreja intitula-se e deve ser também educadora, ou não? Fazendo catequese, alteraria o rito sem dificuldades porque as pessoas não são parvas e perceberiam o que está em jogo.

Hoje fiquei contente porque este senhor explica tudo isto muito melhor e acho que vale a pena ler.

3 comentários:

  1. O eterno tradicionalismo da Igreja, aproveitando-se da falta de cultura de muita da nossa gente... De vez em qd lá vai surgindo alguma lucidez, como a desse padre que deu a comunhao na mao de cd um...Enfim...

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  2. João, devo rir-me da pergunta, ou nem por isso?
    O Santuário é grande, de facto...

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