Não me apetece escrever nem escolher, ao menos, uma musiquinha! Por isso, deixo Mário Viegas com a sua forma especial de "dizer" e fazer humor com coisas sérias! Qualquer semelhança com situações parecidas é simples coincidência!
sexta-feira, 30 de abril de 2010
domingo, 25 de abril de 2010
ABRIL
25 de Abril
Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo
Sophia de Mello Breyner Andresen
Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo
Sophia de Mello Breyner Andresen
sábado, 24 de abril de 2010
ABRIL!
Nesta,que foi classificada como uma obra prima da música ligeira portuguesa, estão os apelos de Zeca Afonso e, também, previsões e avisos: «...ouvem-se já os clamores, ouvem-se já os tambores...»
É o Coro da Primavera!
É o Coro da Primavera!
Sonhos...
...de Miguel Torga para o seu (nosso) país. Sempre actuais, em mais um ABRIL!
VOZ de COMANDO
Amanhece.
Erguei-vos, corpo e alma, combatei!
Juntos, como num rio
Águas da planície e da montanha,
Aliados, correi
À batalha do mundo, que se ganha
No mundo.
Mundo cruel e duro, mas que eu amo,
Apaixonado pelos seus encantos.
Visito-lhe os recantos.
Sonho um abraço que o abarque todo.
De vez em quando há lodo
Nos baixios,
Mas olho os montes, limpos, preservados
Na sua altura,
E renasce-me a esperança ao vê-los debruados
De rebanhos e neve - a máxima brancura.
VOZ de COMANDO
Amanhece.
Erguei-vos, corpo e alma, combatei!
Juntos, como num rio
Águas da planície e da montanha,
Aliados, correi
À batalha do mundo, que se ganha
No mundo.
Mundo cruel e duro, mas que eu amo,
Apaixonado pelos seus encantos.
Visito-lhe os recantos.
Sonho um abraço que o abarque todo.
De vez em quando há lodo
Nos baixios,
Mas olho os montes, limpos, preservados
Na sua altura,
E renasce-me a esperança ao vê-los debruados
De rebanhos e neve - a máxima brancura.
Miguel Torga
(imagem em baixaki)
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Dia Mundial do Livro
É hoje o Dia Mundial do Livro, criado para homenagear Miguel Cervantes que morreu a 23 de Abril.
Os livros, esses, celebram-se folheando, sentindo o cheiro e o barulho do papel, LENDO!
Deixo aqui, para assinalar a data, um poema de Florbela Espanca.
Os livros, esses, celebram-se folheando, sentindo o cheiro e o barulho do papel, LENDO!
Deixo aqui, para assinalar a data, um poema de Florbela Espanca.
A um Livro
No silêncio de cinzas do meu Ser
Agita-se uma sombra de cipreste,
Sombra roubada ao livro que ando a ler,
A esse livro de mágoas que me deste.
Estranho livro aquele que escreveste,
Artista da saudade e do sofrer!
Estranho livro aquele em que puseste
Tudo o que eu sinto, sem poder dizer!
Leio-o, e folheio, assim, toda a minh’alma!
O livro que me deste é meu, e salma
As orações que choro e rio e canto! ...
Poeta igual a mim, ai que me dera
Dizer o que tu dizes! ... Quem soubera
Velar a minha Dor desse teu manto! ...
Florbela Espanca, in "Livro de Mágoas"
(imagem em baudebrinquedos)
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Quem diria?!
domingo, 18 de abril de 2010
Festa
sexta-feira, 16 de abril de 2010
16 de Abril e a voz
Comemora-se desde 2003 O Dia Mundial da Voz, por proposta do Prof. Doutor Mário Andrea que nos faz três apelos:
-oiça a sua voz
-cuide da sua voz
-goste da sua voz
Deixo aqui estas vozes fantásticas! Ouçam o que elas fazem, sem nenhuma "ajuda"! Vale a pena!
-oiça a sua voz
-cuide da sua voz
-goste da sua voz
Deixo aqui estas vozes fantásticas! Ouçam o que elas fazem, sem nenhuma "ajuda"! Vale a pena!
terça-feira, 13 de abril de 2010
Sinais de acalmia
Segundo o D.N. de hoje, no seu editorial (2ª parte), esta acalmia também nos toca. Nem tudo é tão mau como alguns querem fazer crer! Ainda bem, estamos cansados de vozes agoirentas!
Dicionário
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Traição
imagem em fernandoquadro
Sem comentários que me parecem supérfluos, transcrevo um pequeno texto que Miguel Torga escreveu em 1974:
«Ficou um pouco atónito quando declarei no meio da conversa que só havia três coisas sagradas na vida: a infância, o amor e a doença. Mas depois compreendeu. Acabei por lhe demonstrar que tudo se podia atraiçoar no mundo, menos uma criança, o ser que nos ama e um enfermo. Em todos esses casos a pessoa está indefesa.»
«Ficou um pouco atónito quando declarei no meio da conversa que só havia três coisas sagradas na vida: a infância, o amor e a doença. Mas depois compreendeu. Acabei por lhe demonstrar que tudo se podia atraiçoar no mundo, menos uma criança, o ser que nos ama e um enfermo. Em todos esses casos a pessoa está indefesa.»
domingo, 4 de abril de 2010
sábado, 3 de abril de 2010
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